Outro Mundo
Não saberia viver sem sentir as coisas de tal maneira que me leva a lembrar de outrora como se de repente estivesse fora deste corpo e navegasse num mar de ilusões e desvaneios, para um outro mundo paralelo a este, e não seria melhor mesmo viver nesse tal mundo? Que diferença faria a não ser, ser o que sou, seria outro ser capaz de amar, não da mesma forma mas talvez com a mesma intensidade, porque isso é o lugar onde o meu coração quer estar e desabrochar.
Não seria de todo impossivel a construção deste mundo paralelo ao meu e a tantos outros, e sim poderia então sentar-me a beira do abismo e olhar o horizonte como se fosse um fantasma sem vertigens, sem paradigmas do que se deve ou não deve fazer, seria talvez por fim livre de amarras e podia caminhar em frente à confiança de que o abismo na realidade se tansformaria num oasis perfeito de emoções que noutro mundo não o seria sem sentir, sem querer, sem poder... Era então que tudo na vida me iria correr de entre os dedos e soltar-se para sempre para longe deste mundo.
Comments
Post a Comment